
A proposta do livro é interessantíssima e foi o que de fato chamou a minha atenção na livraria: a história dos nada convencionais criadores de coincidências, pessoas que dedicam a sua vida a dar uma forcinha ao acaso. Parece genial contar a história daqueles que são experts em fazer com que coisas simples, que vão desde o bater das asas de uma borboleta ou o encontro de casais, até grandes revoluções, pareçam fruto de encontros despropositais.

E daí surgem algumas questões fundamentais, e que não foram adequadamente exploradas no livro. Por exemplo, existe livre-arbítrio no universo desenhado no livro? O livro nos direciona explicitamente em uma resposta afirmativa, mas sem justificá-la.
No final, temos ideias soltas, propostas com pouca explicação e desenvolvimento. O livro cresce efetivamente nas frases de efeito, sendo uma reflexão sobre a vida, amor e relacionamentos. Mas mesmo assim, ele se prende ao senso comum.
Como história, Os Criadores de Coincidências é previsível e não tira o leitor da sua zona de conforto. Como reflexão, o livro repete ideias consolidadas em uma sequência de frases de efeito. Esperava mais.
Como história, Os Criadores de Coincidências é previsível e não tira o leitor da sua zona de conforto. Como reflexão, o livro repete ideias consolidadas em uma sequência de frases de efeito. Esperava mais.
Editora: Planeta
Páginas: 320
Palavras-chave: ficção estrangeira; ficção israelense
Nota: 2/5
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