"Agarofobia: a palavra vem do grego e significa 'medo do agora', ou seja, medo de transitar em lugares públicos e grandes espaços abertos. Hoje ela é usada para designar uma série de transtornos oriundos da ansiedade." (pag. 25)
O famoso thriller A Mulher na Janela foi comprado durante a minha onda de thrillers no início da quarentena, e ficou na prateleira quando ela acabou. A obra escrita por A. J. Finn (pseudônimo) estava prevista para sair como filme ainda este ano. O livro narra a história de Anna Fox, uma psicóloga infantil (irônico) que, após sofrer um enorme trauma há 10 meses, se vê impossibilitada de sair de casa. Diagnosticada com Agarofobia e escondendo o seu alcoolismo do mundo exterior, a protagonista vive sob uma mistura problemática de remédios controlados administrados com excessiva negligência na companhia de seu inquilino "faz tudo" e recebe apenas as visitas do seu psiquiatra e da sua fisioterapeuta.
Sozinha, Anna acompanha a rotina dos seus vizinhos através das lentes de uma Nikon. Tudo permanece estável na sua vida até a mudança dos novos vizinhos para o outro lado do parque. Nesse momento, uma série de eventos começam a acontecer que colocam em questão a sanidade da personagem.
Sozinha, Anna acompanha a rotina dos seus vizinhos através das lentes de uma Nikon. Tudo permanece estável na sua vida até a mudança dos novos vizinhos para o outro lado do parque. Nesse momento, uma série de eventos começam a acontecer que colocam em questão a sanidade da personagem.
É impressionante como A. J. Finn retrata a relação de Anna com as suas taças de vinho. Elas "aparecem" magicamente na sua mão, e desaparecem pela sua garganta sem qualquer controle. É ainda impressionante como a história alterna períodos de maior e menor sobriedade e o amarra na história de A Mulher na Janela.
Este é daqueles thrillers recheados de plot twists ao ponto de que chegamos a conclusão de que não sabemos mais de nada. A leitura prende tanto que li em um dia.
Páginas: 352
Editora: Arqueiro
Nota: 4,5/5
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