Um livro pretensioso sem as qualidades e habilidades para ser o que gostaria. A história de um homem que perde sua ex-mulher (se é que tal coisa existe) em um atentado terrorista se entrelaça a um célula revolucionária por trás da tomada de um bairro de classe média em Londres. Pode parecer confuso, mas é tão raso que não dá nem graça.
Sem sutileza nenhuma, o autor tenta provocar uma reflexão sobre a vida vazia e entediada da classe média, e como alguma subversão, seja pela violência ou pela sexualidade, pode dar um tempero a mais. O protagonista vive todo o clichê do homem que se deixa apaixonar pelos revolucionários, para depois questionar seus métodos e por fim, no final mais óbvio que me recordo, perceber que estava sendo enganado.
Talvez possa servir para os que ainda tenham dúvidas sobre a remota possibilidade de revoluções nos moldes do século XVIII perceberem características atuais que as impeçam, mas em geral muito fraquinho e não adiciona muita coisa.
Nota: 2/5
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