Este foi um dos melhores livros que eu li este ano. Abrir as páginas de Os Noivos do Inverno e mergulhar no universo criado por Dabos me fez entender o porquê deste ter sido o vencedor do Grand Prix de L'Imaginaire. Que mundo fantástico!
Cristelle esculpiu com zelo, detalhe por detalhe, um mundo dividido em arcas com espíritos ancestrais que, cada qual a sua maneira, "governam" a sua população. Governar provavelmente não é a palavra ideal para a influência que essas criaturas exercem nas suas arcas, mas é certo que cada uma tem características muito peculiares.
Cristelle esculpiu com zelo, detalhe por detalhe, um mundo dividido em arcas com espíritos ancestrais que, cada qual a sua maneira, "governam" a sua população. Governar provavelmente não é a palavra ideal para a influência que essas criaturas exercem nas suas arcas, mas é certo que cada uma tem características muito peculiares.
A arca de Ophélie é conhecida por criar pessoas com dons para objetos inanimados, são os animistas. Dentre as habilidades possíveis para o povo de Anima, Ophélie tem a capacidade de atravessar espelhos e "ler" objetos. Em termos simplificados, a nossa protagonista tem um excepcional dom para a arqueologia e para a museologia. Ophélie é uma personagem singular. "Estranha", anti-social e pouco interessada na própria aparência, a menina passou a vida enfiada em museus e se esquivando de propostas de casamento, até ser prometida em casamento ao frio noivo da inóspita Arca Polo.
A história é incrível, instigante e viciante. Terminei a leitura com a constatação de que preciso urgentemente do próximo livro da saga.
Nota: 5/5
Editora: Morro Branco
Páginas: 413
A história é incrível, instigante e viciante. Terminei a leitura com a constatação de que preciso urgentemente do próximo livro da saga.
Nota: 5/5
Editora: Morro Branco
Páginas: 413
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