A Viúva me lembrou a história da pequena Madeleine MacClann, desaparecida na Inglaterra há mais de uma década, pelas características físicas da criança, mas, sobretudo, pelo engajamento da mídia no caso.

A história começa com a informação de que o principal suspeito pelo desaparecimento da criança morreu vítima de um acidente. Glen conseguiu se safar de um julgamento embora comprovadamente tenha consumido pornografia envolvendo menores na internet - um pedófilo. Anos de investigação não conseguiram colocar o cara atrás das grades e agora ele estava morto. A única pessoa capaz de contar o que realmente ocorreu com a pequena Bella era a sua viúva, Jean. Conforme a história se desenrola, nos questionamos sobre o quanto a esposa realmente conhece o seu marido.
A Viúva é um livro de investigação policial conduzido a partir de três narradores: e viúva e a jornalista Kate, em primeira pessoa; e um narrador onisciente que conta a descrição do inquérito e claramente enfoca no detetive Sparkes.
Este é um livro sobre controle. Jean se apaixonou por Glen no liminar entre o final da adolescência e o início da vida adulta. Sedutor, o rapaz conseguiu convencer a família a aceitar o casamento e a menina, sem chance de desenvolver a sua autonomia, viveu à sombra do marido até o final da sua vida, 20 anos depois. A mulher era encantada e se deixava conduzir por um homem que decidia cada aspecto da sua rotina: o que comprar, como arrumar a casa, como se vestir e maquiar. Glen se construiu como o marido perfeito e zeloso. E Jean acreditou nisso até as investigações colocarem a sua pequena família no centro do caso.
Sufocamo-nos com Jean. Vemos uma mulher dominada que é invadida pelo marido, pela polícia, pelos jornalistas e pela população enfurecida. Uma mulher que não sabe a quem recorrer, não tem mais amigos, está sozinha. Adentramos no seu pesadelo sem fim enquanto, curiosos, tentamos desvendar o mistério: onde está Bella Elliot?
Nota: 4/5
Páginas: 304
Editora: Intrínseca
A Viúva é um livro de investigação policial conduzido a partir de três narradores: e viúva e a jornalista Kate, em primeira pessoa; e um narrador onisciente que conta a descrição do inquérito e claramente enfoca no detetive Sparkes.
Este é um livro sobre controle. Jean se apaixonou por Glen no liminar entre o final da adolescência e o início da vida adulta. Sedutor, o rapaz conseguiu convencer a família a aceitar o casamento e a menina, sem chance de desenvolver a sua autonomia, viveu à sombra do marido até o final da sua vida, 20 anos depois. A mulher era encantada e se deixava conduzir por um homem que decidia cada aspecto da sua rotina: o que comprar, como arrumar a casa, como se vestir e maquiar. Glen se construiu como o marido perfeito e zeloso. E Jean acreditou nisso até as investigações colocarem a sua pequena família no centro do caso.
Sufocamo-nos com Jean. Vemos uma mulher dominada que é invadida pelo marido, pela polícia, pelos jornalistas e pela população enfurecida. Uma mulher que não sabe a quem recorrer, não tem mais amigos, está sozinha. Adentramos no seu pesadelo sem fim enquanto, curiosos, tentamos desvendar o mistério: onde está Bella Elliot?
Nota: 4/5
Páginas: 304
Editora: Intrínseca
Nenhum comentário:
Postar um comentário